"Parir e nascer, definitivamente, não são processos ‘naturais’ nem meramente fisiológicos. São eventos sociais e culturais complexos, que envolvem interações entre indivíduos, grupos sociais e organizações (hospitais e maternidades), com poderes e legitimidades diferenciados". A partir desta constatação, a autora faz uma investigação sistemática sobre como disputas em torno do modelo de assistência ao parto tornam-se obstáculos para a implementação de uma política que considere mais o papel da mulher e minimize os impactos negativos de uma excessiva hospitalização do processo. Com base no caso da rede hospitalar de Belo Horizonte – pública, filantrópica, privada contratada e privada não contratada pelo SUS –, verifica em que medida as políticas nacionais de humanização do parto se operacionalizaram, como se portaram profissionais obstetras (médicos e enfermeiras) e quais foram as dificuldades institucionais enfrentadas para colocar em prática essas políticas. Fornece, assim, valiosos indicadores para todos aqueles empenhados na efetiva humanização do parto no Brasil. 255763
Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales | Preview | |
Prefácio | Preview | |
Apresentação | Preview | |
1 - Assistência à saúde e ao parto no Brasil | Preview | |
2 - Instituição, organização e profissão na assistência ao parto | Preview | |
3 - Parir e nascer em Belo Horizonte | Preview | |
4 - Humanização do parto: constrangimentos e potencialidades | Preview | |
Conclusão | Preview | |
Referências | Preview | |
Anexo 1: Relato de parto... Relato de vida! | Preview |