Estação etnográfica Bahia recupera um capítulo fundamental da história dos Estudos Afro-brasileiros que elegeu a Bahia como um repositório nacional e continental da africanidade entre os anos 1930 e 1960. Esse não foi um processo puramente local, dado pela indiscutível abundância das sobrevivências culturais africanas na Bahia, mas um produto de relações transnacionais frequentemente desiguais entre forasteiros e anfitriões , observadores e praticantes do candomblé, intelectuais, políticos, artistas e lideranças religiosas. Como afirma o autor: No caso do Brasil e mais especialmente da Bahia, a presença e o olhar de pesquisadores estrangeiros e de agendas acadêmicas e políticas estabelecidas em outros lugares não só influenciaram o mundo do candomblé a partir do final dos anos 1930 … , mas se tornaram parte integrante desses fenômenos sociais . Tais estudos, em contrapartida, tiveram um impacto decisivo na formação do campo de Estudos Africanos nos Estados Unidos e na agenda transnacional dos Estudos de Relações Raciais. (Julio Simões) 4w4t2w
Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales | ||
Índice de siglas | ||
Prefácio – Roma Africana, Bahia-Mundo | ||
Introdução – Construindo diferentes agendas de pesquisa | ||
Capítulo 1 – Trajetórias: a jornada de Franklin, Lorenzo, Mel e s no Brasil | ||
Capítulo 2 – Comparando estilos | ||
Capítulo III – Bahia, um lugar para sonhar (1942-1967) | ||
Considerações finais – Facilitadores ou gatekeepers? | ||
Posfácio – O dilema da repatriação (digital) | ||
Bibliografia | ||
Anexos | ||
Anexo I – Lista de despesas dos Herskovits no Brasil, 1941-1942 | ||
Anexo II – Festas de candomblé registradas na polícia em Salvador, 1939-1941 | ||
Anexo III – Entrevista com Jean Herskovits em sua casa em Manhattan, NY, 16/10/2003 |